Acordamos às 4h, a van da agência de turismo veio nos buscar em frente ao hotel. O grupo tinha umas 15 pessoas, metade era de brasileiros... foi bom ouvir a língua nativa denovo, rs..
Estava bem frio, mas nem imaginamos o quanto ia piorar. A viagem levou umas 2 horas até o local dos gêiseres. Os guias (Pablo e Pablo!) foram falando sem parar o caminho inteiro, deviam ter muito assunto pra conversar..
Chegando lá um deles disse: "hoje não está tão frio, faz -7º". Meeeeu Deus! Nunca sentimos tanto frio na vida.
5 minutos depois de descer da van minha mão tava azul, minhas pernas queimavam e eu não sentia mais meu nariz. Olhei pro Tiago e quase chorei de dó, a orelha dele tava roxa! rsrs (mas ele disse que tava só um pouco frio!)
Estávamos a 4.200m de altitude, o que nos deixou um pouco enjoados no começo, mas o lugar era lindo, o dia foi clareando e a paisagem era incrível.
A água dos gêiseres brota de repente, a 85º (dava vontade de por mãozinha lá, pra descongelar), e a coluna de vapor que sobe dos vários pontos deixa o cenário bem bonito.
Um tempo depois tivemos o desayuno lá, os guias ofereceram café, chá, pão, etc... Entrei na van pra comer, porque eu tinha vontade de colocar o copo no bolso de tão congelada que minha mão ficou.
Saímos de lá umas 8h30, aí o termômetro já marcava 0º e já estava bem mais suportável. O sol dava conta de esquentar um pouco a vida.
Fomos para um lugar onde tinha uma piscina termal com água a aproximadamente 25º, eu não tive coragem de tirar a roupa, mas o Tiago entrou (o problema não era entrar na água, e sim sair).
Uma francesa doida tirou a roupa toda pra por o biquini e depois trocou tudo denovo bem feliz no meio da galera. ahahah
Por últimos visitamos o Pueblito de Machuca, um vilarejozinho indígena bem antigo onde o povo vende empanada de queijo de cabra (que acabou quando nós dois chegamos lá e ficamos com o de queijo normal mesmo) e artesanatos.
Perguntei se podia tirar uma foto com a senhorinha dos artesanatos ela me respondeu bem grossa: Não fico mais tirando foto por aí, só por 1000 pesos (R$ 4,00), respondi: ok, gracias!
Chegamos em San Pedro de volta ao meio dia e fomos almoçar.
Às 15h saímos para o próximo passeio. Aí passei calor, porque continuei de calça, bota e blusa de manga longa. Fomos para a Laguna de Cejar, onde a água é tão salgada que nada afunda. Pensamos em entrar mas desistimos, além de não ter água doce pra tirar o sal do corpo depois (as pessoas saíam da água esbranquiçadas), a água era bem gelada.
entro ou não entro? |
a "areia" aqui é puro sal |
E a laguna Tabenquinche, a maior de todas e mais bonita. Assistimos o pôr do sol naquela paisagem
O guia serviu uns snacks e pisco sour (uma caipirinha chilena, mas bem fraquinha). Os que gostaram muito do tal do pisco voltaram fazendo bagunça na van. Uma sueca tirou da bolsa uma bola que brilhava e mudava de cor (tava bem louca já).
Nós dois só pensávamos no travesseiro (ahuahauha, estamos ficando velhos mesmo), jantamos uma quiche no salón de té e fomos dormir (até esquecemos de postar ontem).
Um comentário:
Nossa, ver o Tiago com uma jaqueta daquelas me faz ter a certeza de que estava muuuuuuito frio!!! Afinal, tiago de jaqueta é uma raridade ne!! Que delicia de viagem! diviratm-se muito!
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